sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MINHA HISTÓRIA

DE:Andrea higa            
PARA:Luana


Olá Luana, revsolvi aceitar o seu convite e escrever minha história:

Meu nome é Andŕea mãe do Felipe( 10 anos) e da Júlia (01 ano e 03 meses).
Após 09 anos resolvi dar um irmãozinho (a) para o Felipe, pois assim como eu foi filho único até esse tempo e eu sabia que ser único era ruim, pois sempre pedia a minha mãe um irmãozinho para no futuro ter com quem contar sempre..
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Resolvi fazer os exames para uma possível gravidez a 03 anos atrás e como nos exames tudo estava normal, não entendia o motivo de não engravidar, passei por vários ginecologistas que diziam que estava tudo certo, tinha que ir tentando.....

Quanto estava prestes a fazer um exame invasiso que agora não me recordo o nome, já estava grávida, nossa foi uma felicidade tremenda, chorei a noite inteira de emocão, pois o que o mais queria naquele momento havia acontecido, agradeci muito a Deus e pedi que abencoasse a minha gravidez independente do sexo da crianca.

A gravidez correu tudo bem, todos os exames do pré natal foram feitos e tudo certinho. Como já tinha experiência do primeiro filho, o segundo não foi difícil, inclusive trabalhei até o penúltimo dia sem nenhum problema. A Julinha nasceu no domingo - 30/05/2010 na maternidade Pró Matre.

Quando faltavam 02 dias para ter alta, a pediatra do hospital veio falar comigo, dizendo que o bebê teria que fazer um ecocardiograma e outros exames de rotina, me assustei um pouco, pois não lembrava que o Felipe, além do teste do pezinho tinha feito um eco, mas como tudo muda, fiquei só apreensiva e esperando o resultado.Na tarde do dia 02/06 a pediatra disse que teria que falar comigo a respeito dos exames da Julia, tinha uma suspeita que ela era portadora da Síndrome de Down. Nossaaaaa, naquela hora o meu corpo gelou, o chão abriu e eu imaginei que estivesse sonhando, pois não entendia, afinal de contas o obstetra que acompanhou o meu pré natal não havia dito nada, nenhuma suspeita havia sido levantada, achei que a pediatra estava enganada e não quis acreditar de imediato. Como ela é descendente de orientais a pediatra disse que iria solicitar a visita da geneticista para conversar comigo e assim dar um diagnóstico mais preciso.  A visita da Dra. Mirlene foi confirmada e com ela a constatação de que a Julinha realmente tinha SD.

Como todo comeco é difícil, não poderia ter sido diferente comigo também, vários questionamentos foram feitos do tipo:   porque comigo, o que fiz de errado, onde falhei, será que teria sido em virtude da minha idade  que na épóca estava com 38 anos ? Seria o  tipo sanguíneo pelo fato de eu ser RH negativo ? Várias perguntas, sem respostas.... porques, porques e porques....

Foram longos 03 meses de angústia, choradeiras e dúvidas, só depois dessa fase com ajuda da minha família dos meus amigos da empresa, consegui superar tudo isso, comecei então a procurar informacões sobre o que era síndrome de down e o que deveria fazer para ajudar no desenvolvimento da minha filhinha. Como dizem, a internet ajuda e muito mas também se não soubermos procurar em sites adequados, vimos muita coisa que são utopia, por isso, tive muito cuidado ao pesquisar, veio também a idéia de fazer um orkut que até então não tinha interesse algum, pois como o meu cotiado no servico era puxado e os afazeres domésticos para fazer nunca tive interesse, mas naquele momento senti a necessidade de conhecer outras mães que passaram pelo que eu passei e assim trocar experiências.

Tudo mudou.....
Conheci pessoas maravilhosas, fiz amizades com muita gente...
Conheci também a APAE onde a Julinha comecou a fazer as terapias necessárias para seu desenvolvimento como fisio, fono TO, mas que em abril deste ano foi interrompida em virtude de uma bronquiolite que ela pegou e ficou internada por um período de 22 dias e também e virtude de uma cardiopatia congênita que ela tem e que teria que ser feita uma cirurgia para correção.

Desde de janeiro até julho/11,  uma ansiedade tomou conta da nossa família, por conta desta cirurgia, que foi marcada e desmarcada várias vezes, mas que gracas a Deus foi realizada agora no dia 04/08/11, muito bem sucedida. Está em casa se recuperando muito bem, como todos dizem a minha florzinha é uma grande guerreira, super forte, tirou de letra a cirurgia do coração.

Agradeco a Deus por ter nos abençoado com a Julinha,  ela fez a gente enxergar os verdadeiros valores de um ser humano, atraiu os verdadeiros amigos e afastou aqueles que não mereciam a nossa amizade.

"  Um ser especial são enviados somente para famílias especiais "



Te amo Julinha minha princesinha.

Andréa Higa


 Gente essa é a julinha,como podem ver é uma princesa muito linda e que DEUS  colocou em nossa vida,tive o grande prazer de conhecer esse presente e sua mamãe andrea,que é muito especial pra mim...a conheço pela internet mais é como se fossemos vizinhas,parece q conheço ela á anos rsrs...Que deus as abençoe e as proteja sempre...bjinhos meus e do meu principe...e muito obrigado por dividir comigo e meus seguidores essa linda história..

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Inclusão,faz parte da nossa vida!!

Quando somos pequenos e vamos pela primeira vez na escola,muitos de nós nos sentimos excluidos de um certo grupinho que lá existe,fazmos de tudo pra entrar naquele grupo tão famoso entre os alunos,quando conseguimos,nossa,nos sentimos parte da escola,nos sentimos importantes naquele espaço...Isso ajuda muito em nosso crescimento e desenvolvimento tbm...
Se pararmos e pensarmos um pouco vamos entender que não é só as crianças especiais(SD) Que precisam e necessitão da inclusão,somos todos nós,temos ou teremos q passar por essa etapa em nossa vida,tenho certeza que quando se sentem incluidos de uma certa forma são mais felizes né verdade...
E por qê existe tantas pessoas que mesmo tendo passado por essa inclusão,se nega a aceitar uma criança na sua turma de amiguinhos,na sua escola,na sua vida pelo simples fato dela querer se sentir da mesma forma que ela esta se sentindo!!!
Isso me revolta tanto,eles dizem que não conseguem aceitar pessoas diferentes,mais existe em algum lugar pessoas iguais?Axo que não,podem ate ter pessoas parecidas e iguais na aparencia fisica,mais no coração ninguém é igual,nos pensamentos tbm não!!!
Muitas vezes uma criança não consegue aceitar um amiguinho especial por puro preconceito que aprendeu dentro da propria casa,pois infelizmente existe mães que passam isso pros filhos...
E eu vos pergunto em q mundo vivemos...tanta coisa boa pra gente fazer,mais não,ao invés de amar,ajudar ao proximo tem pessoas que preferem sentir-se superior,mal sabe elas que não são melhor do que ninguem...todos somos seres humanos...necessitamos e exigimos RESPEITO...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

SORRISO DE CADA DIA.

Como é gratificante acordar olhar pro lado e se deparar com um sorriso magico ao seu lado
é assim que acordo todos os dias,e posso ter problemas e obstáculos durante meu dia,mais é esse sorriso
que me faz erguer a cabeça e lutar cada dia mais,me faz sorrir ate sem motivos..acreditem não tem nada melhor...Sou feliz por te ter do meu ladoo amori..

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sentimentos de luto...Certo ou Não?

No primeiro instante que recebemos a noticia que nosso filho ou filha é portador da sindrome de down,é muito doloroso,triste,choramos muito...Tem mamães que ficam num periodo de luto,outras não chegam a aceitar nunca a sindrome do filho(a),e eu vos pergunto uma coisa,por quê chamar de luto se nossos filhos estão tão vivos e tão presentes entre nós,eu acho triste essa palavra,será que estamos fazendo certo em chamar essa etapa de nossas vidas de luto?O que será que deus sente vendo que emcaminhou seus anjos abençoados e nós os grandes presenteados estamos encarando de uma forma tão injusta...
Sofremos sim,choramos tbm,mais gente vamos levantar as mãos pro céu ,e ao invéz de ficar de luto vamos pedir forças a deus,pois se ele os colocou em nossas vidas é por q somos capazes de ama-los como eles são...Amo meu filho desde de o primeiro instante que o vi,sofri com a noticia,mais não encarei como luto,afinal foi a vida dele que me fez ser tão feliz,,..


luana

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MUITO FELIIZ

Gente estou muito feliiz com as histórias que estão me mandando,muito obrigado mesmo por todas as visitas e imals...e continua o convite a quem quiser dividir conosco sua história...
bjo e uma linda semana a todos..

MINHA HISTÓRIA DE : michelle

Olá Luanna, descobri o seu hoje quando pesquisava sobre sindrome de down e vi o seu convite para nós pais especiais contarmos nossas histórias. Segue então a minha:
Meu nome é Michelle, tenho 29 anos. Eu e meu marido começamos a namorar em outubro de 1996, e nos casamos em Junho de 2010. Tudo na minha vida sempre foi muito planejado, quando me casei queria engravidar rápido, e consegui. Em outubro fiquei gravida mas só descobri  no dia 09 de Novembro. Foi uma felicidade enorme pra nós e toda nossa família. Durante o pré natal não tive nenhuma complicação, correu tudo muito bem, fiz todos os exames e ultrassom que a médica pediu. No dia 28 de junho eu estava com 39 semanas e 6 dias de gestação acordei às 6 horas da manhâ e vi que minha bolsa tinha rompido, chamei meu marido e ligamos para a  médica. Ela pediu pra irmos ao hospital as 7:30, quando chegamos ela confirmou o rompimento da bolsa e disse que se eu quissesse poderia esperar e tentar o parto normal, mas eu achei melhor não esperar, estava ansiosa pra ver o meu filho. Nesse mesmo dia uma colega minha estava com a cesáriana marcada, fomos nos duas juntas para a sala de cirurgia, enquanto o parto dela era realizado eu e meu marido ficamos em uma outra sala aguardando. Quando chegou a minha vez eu estava super tranquila, meu marido assistiu ao parto e tirou as fotos, quando o meu filho nasceu a médica falou que era uma menina, eu levei um susto muito grande, chamei meu marido e perguntei se não era um menino, ele disse pra eu ficar calma porque ela estava brincando. Eu achei muito estranho essa brincadeira, mas ai fiquei tranquila. Quando me mostraram o Danilo eu percebi que os olhos dele eram diferente, na hora eu pensei: "que estranho ele tem os olhos igual a quem tem a sindrome de down" eu fiquei com aquilo na cabeça, mas pensava que eu estava imaginando coisas, porque fiz o ultrasson da TN e deu tudo normal. Quando fui para o quarto a enfermeira trouxe o meu filho e eu vi que realmente ele parecia ter a sindrome, perguntei pra minha mãe e ele disse que também achava isso, nessa hora eu chorei muito, muito mesmo, nunca em momento algum durante a gravidez eu pensei nessa possibilidade, eu me senti completamente sem chão. O médico assistente que ajudou no parto veio falar comigo disse que era muito cedo pra confirmar a sindrome, que ele com toda experiência que tinha estava com dúvida, depois veio a minha ginecologista que disse a mesma coisa, que não dava para ter certeza, que eu deveria esperar a pediatra examinar ele. Ela disse também que quando ele nasceu brincou que era uma menina pra eu não perceber quando visse ele, mas não adiantou eu logo vi. Meu marido não tinha percebido nada, só depois que eu falei com ele é que percebeu. Depois que o Danilo nasceu ele precisou ficar internado 7 dias para tomar banho de luz, porque estava com ictericia. A pediatra só examinou ele no dia seguinte e veio falar com a gente e disse que ele não apresentava todas as caracteristicas, mas que existia uma grande possibilidade de ele ter nascido com sindrome de down, e que só o cariótipo poderia confirmar. Foi horrivel ouvir isso chorei por horas, meu marido ficou firme não chorou, mas depois fiquei sabendo pela mãe dele que quando ele chegou em casa chorou muito também.  Eu em nenhum momento rejeitei o meu filho, mas eu pensava em tudo o que eu imaginei pra vida dele, era muito triste pra mim ver a minha colega com um filho "perfeito" que era a cara dela, eu olhava pro meu filho e não achava ele parecido comigo nem com meu marido, só de pensar na possibilidade dele sofrer com o preconceito, isso era uma tortura pra mim. Esses oito dias que ficamos no hospital foram os piores dias da minha vida, eu sofria vendo ele ficar dia e noite debaixo da luz com os olhos vendados, tendo que tirar sangue todos os dias. Agora estou mais tranquila, minha familia me ajudou muito e meu marido, nem tenho palavras pra agradecer o quanto ele foi maravilhoso. O Danilo nasceu com um probleminha no coração e terá que ser operado por volta dos 5, 6 meses, estamos viajando praticamente toda semana até Belo Horizonte pra fazer exames e consultas, mas graças a deus ele está se desenvolvendo muito bem, já começou a fazer fisioterapia e o fisioterapeuta disse que ele está muito ativo, desenvolvendo muito melhor do que o esperado. Meu filho é a coisa mais linda do mundo e eu o amo cada dia mais. MIchelle
 
 
 
Gente essa foi a história da michelle...esse é o presente da vida dela ele se chama DANILO..muito lindooo parabéns michelle...que deus abençoe voc e sua familia linda...bjoooos meu e do meu principe kauê.....

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MINHA HISTÓRIA de:hélia cavalari para: luana

Querida Luana desde já quero parabeniza-la pela ideia e dizer o qto te admiro, acho vc uma guerreira, és ainda uma menina de 20 anos e tão amadurecida em sentimentos. A minha história é bem diferente da sua. Qdo conheci meu esposo reconheci nele que era a pessoa certa p mim e sempre tive o sonho de ter 5 filhos, no inicio ele achava q era muito por questão de educação, mas sempre passei a a ele q Deus sempre nos providencia ,Ele não quer miséria p ninguém. E assim nos casamos qdo eu tinha 28 anos meu primeiro filho nasceu. Depois c 30 anos nasceu o segundo: o primeiro chama-se Pedro Henrique e o segundo João Alexandre, sempre gostei de nome composto e meu esposo sempre concordou. Quando eu tinha 34 anos fiquei grávida novamente e muito feliz c meu terceiro filho, mais com cerca de 3 meses o perdi num aborto espontâneo, fiquei mto triste, nós sofremos mto esta perda, porque era mais um filho mto esperado e amado. Um ano depois nasceu meu quarto filho: Isaac josé, foi uma alegria vi o qto Deus é fiel, como meus partos foram tds cesarianos tive que dar um tempo. No final de 2009 resolvemos arriscar mais um filho e quem sabe não seria uma menina ja q só tinhamos meninos. E assim aconteceu no quarto mês de gestação ficamos sabendo q era uma menina, Rodrigo meu esposo não se aguentava de tanta alegria e como sempre gostou do nome de Ana ja estava decidido só faltava o complemento q eu escolheria, não pensei mto escolhi Gabriela pq significa enviada de Deus. Minha gestação ia correndo td normal, mas eu sempre fui mto intuitiva e presentia q alguma coisa ia acontecer, eu tinha um sentimento de perda, de tristeza, de luto, cheguei a pensar q ela nasceria morta, rezei mto p Deus tirar td isso de mim, nesta ansiedade toda esperei pelo parto sem falar nada p ninguém, nem p o meu esposo. E assim chegou a hora: parto um pouco complicado, minha pressão arterial esteva muito baixa. Quando ela nasceu o pedriatra nem me mostrou, saiu logo c ela p enxaminá-la, minha pressão continuava baixa, precisava de oxigênio p respirar melhor, qdo ouvi o pedriatra voltar no centro cirúrgico e perguntar p minha obstreta se "ela tinha visto os olhinhos da neném", ela respondeu q "sim", e ele: "a orelhinha tb?" Então "depois a gente conversa", disse ele a ela. E eu percebi q tava acontecendo alguma coisa, perguntei a ela qdo fui p o quarto e ela disse q "não era nada". Foi qdo olhei as fotos q foram tiradas do parto, não tive dúvidas; ela tinha sindrome de down. Falei p Rodrigo e ele achou q eu estava doida,  pq ele era a carinha do meu segundo filho João Alexandre qdo nasceu. E eu não tirei aquilo da cabeça ela veio p o quarto e eu não via nada de nós nela. As 6 hs da tarde veio a notícia; chegou o pediatra e minha obstreta e falou da síndrome, fiquei em choque, não dormi durante 24 hs.  Foi qd entendi o sentimento de tristeza q eu sentia durante a gravidez, e assim tive alta, fui p casa c aquela tristeza toda, c medo das pessoas perceberem, pq até então tinhamos esperança q seria um engano pq tinha uma dúvida sobre a palma da mão dela q tinha o "M", e o portador de SD geralmente tem uma linha reta. Sofremos um mês e meio até a confirmação do cariótipo. Ai então passamos do luto a luta, e nossa vida foi se transformando, mudando a rotina, íamos em varios médicos por causas dos probleminhas de saúde, começamos c a estimulação precoce. E ela para minha surpresa foi encantando a tds. Sempre foi uma neném mto fácil de cuidar, sempre sorrindo....Hoje um ano depois agradeço a Deus por ter me escolhido p ser mãe dela pq minha florzinha só me traz alegria, é o xodó de td a família e Deus me presentiou mais ainda c a cura de um dos sopros q ela tinha chamado "CIA", e o q ficou chamado válvula pumonar estreita não representa perigo. E hoje tenho quase certeza q aquele aborto q perdi seria meu filho especial, mas Deus viu q eu na época não tinha estrutura p lidar c a situação e esperou eu amadurecer mais um pouco p me presentear. Minha Ana Gabriela está com uma aninho e um mês, senta sozinha, dá pacinho com a gente segurando... Tdo isso é graça de Deus. Hélia Cavalari...


GENTE essa da foto é a gabriela olha que princesa mais lindaaa...quero parabenizar a vooc hélia por dividir comigo e tbm com meus seguidores sua linda história...voc que é uma guerreira,aliás todas nós mamães especiais somos né...somos guerreiras pois temos deus sempre do nosso ladoo....


bjo luana e kauê